Sei das horas muito longas
como estradas de chegar a ti
Uma mão aberta em dedos
um cigarro a arder calado
o copo de um vinho triste
e música às voltas de mim
Sei um nome que já não és
como resto de língua antiga
ou os beijos que me davas
ou o gato que já morreu
Tinhas a boca em forma de dor
e as noites em letras de
versos
muito confuso..
ResponderEliminartudo o que ganha prêmios passa a ser otimo e todo o mundo passa a gostar.
EliminarGosto! Tanto!
ResponderEliminarBelíssimo poema onde se derrama o que foi de um tempo que já não é.
ResponderEliminar"As noites em letras de versos" podem ser longas, sim!
Lídia
Talvez uma mãe que o tempo levou, demorada na dor, nas noites repetidas como letras.
ResponderEliminarSaudade, agora na solidão dos gestos, na ausência que folheia os sentidos, na memória obstinada, na privação de um amor incondicional.
Gostei muito!
Excelente texto. Parabéns.
ResponderEliminarsuas letras tocam a alma... obrigada.
ResponderEliminarAh, a saudade...
ResponderEliminarLindo!!