queria um verão de linho branco, uma coisa
pura, uma coisa ar
mas não sei se foi do vento, ou aquele bicho
a morrer na praia
o sol foi-se pondo mais cedo e tu choravas
e eu também
o mar nunca foi tão frio, pois não? nada
tão frio, pois não?
e o sal nos beijos, e um mal nas mãos, e
um sal nos beijos
tecemos de estopa uma manta rude
arranhando corpos
e o coração, também de estopa, e o coração
A frustração parece ser áspera, não é?
ResponderEliminarPoema lindo ,amei !
ResponderEliminarDescobri seu blog pela página da Bienal ,vou seguir e virar leitora :)
http://poemadecadadia.blogspot.com.br
E eu descobri tua página em página de Luís Galego que sempre nos indica grandes escritos. Um abraço!
ResponderEliminarNuno,
ResponderEliminaracabei de ler o seu livro"Debaixo de algum céu". e que lhe posso eu dizer a respeito, perante o que o júri que o consagrou "Prémio Leya 2012", não tenha dito?
concordo em absoluto. a sua escrita "é precisa e flui". e estas duas características fazem dela algo simbiótico e belo, muito belo.
tomo a liberdade de o colocar na lateral dos meus escritos, no meu espaço.
as maiores venturas
grata
Mel (Maria Amélia de Carvalho Luís)
CONVITE
ResponderEliminarPassei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com
ResponderEliminarLeve, branco e puro como só a verdadeira Poesia.
Lídia