Pode o tempo comer-nos a pele,
algumas ideias, como eram as
ideias?
Tantas tão coisas dobradas na mão
e nós nunca fomos muito crianças,
(és mais agora, és mais agora).
Pode o tempo cair-nos amanhã,
e vai doer tudo o que é para doer.
Tens cigarros, tens paciência?
Chegámos ao outro lado disto,
tu cantando, e eu nem assim.
Pode o tempo morder-nos os dias,
ajuda-me a dançar, empurra, pisa,
abana, manda, guia, leva-nos de
mim.
Não há memória para o que nós somos,
e é sempre cedo tu estares aqui.
O que posso dizer. Muito bom. Belo!
ResponderEliminarUma questão? O blogue "morreu"?
ResponderEliminarSe sim, Nuno, é uma pena!
A sem cerimónia do tratamento deve-se ao facto de o ler com o maior prazer, logo, sentir-me entre os meus.
Neste momento (re)leio o "Debaixo de Algum Céu".
Significativo, não?!
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