Andam tão sérias as pedras
Tão calados os pés no chão
Fingem-se homens os homens
E repetem a voz e as mãos
É muito tarde para nascer
Outra vez um outro mundo
Não há lugar para tantas sombras
Nem dias para todas as horas
Se alguém sonhar que me leve
E separe este peso dos ossos
Pergunte à chuva como cai
E ao sopro como faz vento
E leve a consciência também, dos fantasmas que restam. Gostei.
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ResponderEliminar[o lugar, a consciência desse lugar
onde se promete a tanta luz; tão raro um corpo
para a sombra]
um abraço,
bL
Às vezes sobram minutos às noites. Fica assim o tempo avariado por dentro do escuro. A culpa é da razão, essa bandida que governa o mundo. Façam-lhe vénias, ergam -lhe altares! Nunca vai saber que não serve para tudo. Uma prepotente, é o que é. Se eu fosse amigada com a sabedoria, fazia-lhe menos caso. Eu e o mundo.
ResponderEliminarCom licença, vou amigar com a intuição e outros saberes mais sensatos. Estou farta de horas sem fim, em partes estranhas da noite. Até amanhã