12.2.11

Manhã

Que momento é este
em que tu de um lado
e eu de outro, daqui  
te vejo e me sossego
Vamos e vimos de tanto
lugar, abrigados num verbo
único que é segredo nosso
Somos bichos de ser assim
braços brancos onde a luz
que venha há-de poisar
Temos curvas dóceis de sono
e um desenho de pernas ocas
onde cabe tudo, até amor

2 comentários:

  1. Caro Nuno;
    Obrigado pelo convite para seguir o seu "acordarumdia". Pelo que já li, segui-lo-hei certamente.
    Quanto a este poema, apenas uma palavra para defini-lo: NOTÁVEL.
    Gostei imenso.
    Um forte abraço.

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