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Duas da manhã e uma cabeça que
estremece
Sem esquecimento ou tremendos
ossos dos pés
Só vida a passar por ela, gente,
vozes, ideias
que não têm por onde ir e vão
rugindo doidas
Chegasse uma vida para tantas
ideias soltas
Soubesse o verso do branco como folhas
A dor mentida de um homem que
poeta
A dor sentida de um corpo que
soletra
É, apesar de tudo, uma hora que
se aceita
Que ardam os dedos mas fiquem os
anéis
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
  
 
 
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