Não sei por onde andas agora
lembro-te cada vez mais longe
em dias assim, de chuva, de noite
fechado nisto que não mudou
Vejo-te às vezes por essas ruas
se por acaso chega o Outono
ou dores antigas e maiores
vejo-te às vezes por essas ruas
E digo adeus, sincero, míope
as sílabas todas do teu nome
o único poema que sei de cor
e grito cada vez mais longe
Lindo poema, Nuno.
ResponderEliminarum abraço,
Paula
[uma sombra,
ResponderEliminaro traço de dentro, o passo desencontrado na vaga
herança do outono.]
um abraço, Nuno
Lb
A magia do outono neste belo poema.
ResponderEliminarO Outono, das estações a mais triste e cheia de recordações e saudades. Muito bem descrito este Outono que da adeus a um nome que talvez tenha significado tanto...
ResponderEliminarLindo e triste!!!