afogo-me muito nestas tardes ao céu
um sol que não chega, não alegra nem cor
um cigarro nos dedos a queimar ar
e o tempo lento de agora menos um quarto
anda por aí amor às sombras de tudo
beijos que mordem olhos que olham
e um frio de ossos a suster-me a pele
se hoje o mar me tocar desapareço
como um poema de água nas mãos
Não sei se há uma paixão real, mas o fruto dela é muito belo.
ResponderEliminarNem eu sei, Angela, mas agradeço.
ResponderEliminarNuno, convido a ti e a teus leitores para conhecerem e participarem com suas produções literárias do Urbanasvariedades, o modo long play do Urbanascidades, blog cultural de produção coletiva. Visite urbanasvariedades.blogspot.com. e solte o verbo.
ResponderEliminarUm abraço,
Paulo Bettanin.
Cheguei agora, mas já me apercebi que vou por aqui andar à descoberta... Parabéns pelo blog!
ResponderEliminar