falta-me ver deus, falta
faltam-me dedos nas mãos
e lugares no corpo e alegrias
beijos azuis que não demos
nas nossas bocas encolhidas
o céu, sabes, o céu inteiro
sol e dias e outras manhãs
sons de festa e de começo
nós antes de nós e de tudo
quando o tempo sobrava
quando tu não eras noite
e eu ainda não te vestia
Nuno, aproveito para, ao voltar aqui, desejar muito sucesso e alegrias com seu novo livro.
ResponderEliminarTomei a liberdade de fazer um link deste seu blog no microargumentos, para que eu possa acordar todo dia lembrando de ler suas palavras.
um abraço de além mar.