Dói-me como ao outro doía a cabeça e o resto. Isto está pelas horas ruins, apetece rebentar por dentro ou por fora da gente, a sério que apetece.
Acordo um dia e outro à espera do que deve acontecer porque me prometeram coisas boas. Espero tanto e tão bem que o faço enquanto durmo, sou cada vez mais o que hei-de ser.
O tempo é a arte mais fina, arte bonita que raros artesãos cultivam de olhos fechados. Uma filigrana escura e frágil por dedos esguios a pensar no amanhã e no ontem.
Tenho a vida guardada num dia secreto, tão linda, tão linda.
Uma senhora disse-me que estava farta de olhar. Não diga isso, não diga nada, são horas que passam, senhora, são horas. Haja saúde e amanhã, haja disso.
12.12.10
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Sem palavras !!! LINDO
ResponderEliminarGosto do que escreve e como o escreve.
ResponderEliminarA linguagem poética esconde angústias maiores...
Como eu compreendo !!!
Bonito!... :)
ResponderEliminarObrigado pelo convite.
1 Abraço do
José Couto
Muito bom!
ResponderEliminarParabéns.
parabéns pelo blogue e pela escrita que o invade, torrencial!
ResponderEliminarum abraço