Sabes quando percebi que a distância
de mim para ti era recíproca, que era
uma distância que ia e vinha e ia e vinha?
Sabes quando é que eu vi o sol morrer?
O sol, no mar onde morava o que era nosso.
Sabes quando é que eu compreendi
que era pequeno assim, pequeno como um dia.
Sabes quando é que eu te vi mulher, uma
mulher para amar ou não amar ou amar.
Sabes, sabes o que aqui vai? O que aqui dói?
Os metros de tanta coisa, as horas, os reflexos
nossos dourados e laranja de finitos e nossos
sempre, até ao fim, do dia, do sol, do fim.
Sabes de nós? Da praia grande que nos sobrava
e nos enchia os pés de horas e de beijos, a areia
fina que não nos faltava entender.
"Sabes quando percebi que a distância
ResponderEliminarde mim para ti era recíproca, que era
uma distância que ia e vinha e ia e vinha?"
Sublime pensamento...
(Percebeste desde o início. Desde o início... E ainda assim alimentaste-nos.)
Adorei teu blog. Gosto de Literatura e também de escrever, embora nao escreva tao bem quanto você. Parabéns, admiro as pessoas que, como você sabem moldar as palavras de maneira a formar uma figura inteligível a nós, mortais. Um abraço!
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