27.11.09

Todo cheio de espinhas

Todo cheio de espinhas

o corpo e o resto, a vida e tal.

Todo a arder sem beijos nem gente.

Aqui dentro vive-se mal

e lembra-se muito outro tempo.

A noite pode ser uma amiga nua,

uma amiga nua também.

Alguém me segure este nada

que eu volto num instante dos meus.

Se alguma coisa me chamar

eu vou e fico lá, a viver

para o boneco e a fazer assim.

Quem me agarra, cara linda?

3 comentários:

  1. vivemos todos os dias com os nossos fragmentos , num jogo de pensamentos que reconstruímos minuto por minuto

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  2. Agarra, prende e fica.
    Nem mesmo assim nossos sentimentos deixam de vagar.

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