13.2.14

vigília



a vida é tão cheia de mortes

como horas em que não és

como horas em que espero

os meses lentos e baços

entre a ferida e a cicatriz

dormir é morrer às vezes

e os dias remendos finos

nos lábios de quem sonha

todos os beijos são quedas

todos os versos são gritos



5 comentários:

  1. Nuno,


    hoje vim lhe fazer um convite para conhecer e, se desejar, acompanhar um novo espaço onde estou postando com outros amigos, pois o Infinito Particular foi fechado.
    Ficarei feliz com sua visita neste espaço de excelente qualidade e muito bom gosto.
    Enorme abraço!!!

    http://refugio-origens.blogspot.com

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  2. Lindo poema. "todos os beijos são quedas / todos os versos são gritos": perfeito!

    Abraço,
    Livro Lab

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