Todo cheio de espinhas
  o corpo e o resto, a vida e tal.
  Todo a arder sem beijos nem gente.
  Aqui dentro vive-se mal
  e lembra-se muito outro tempo.
  A noite pode ser uma amiga nua,
  uma amiga nua também.
  Alguém me segure este nada
  que eu volto num instante dos meus.
  Se alguma coisa me chamar 
  eu vou e fico lá, a viver 
para o boneco e a fazer assim.
  Quem me agarra, cara linda?
 
vivemos todos os dias com os nossos fragmentos , num jogo de pensamentos que reconstruímos minuto por minuto
ResponderEliminarAgarra, prende e fica.
ResponderEliminarNem mesmo assim nossos sentimentos deixam de vagar.
Belo poema!
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