6.2.09

Acordar Um Dia XIII

Acordar um dia ao som de música e sapatear até à casa de banho. Sair de toalha na cintura e dançar com a mulher-a-dias. Cantar alto da varanda com todos os vizinhos a fazer coro.
Sair à rua e conduzir um cortejo com fanfarra, dançarinos e palhaços. Percorrer as ruas da cidade atiçando os desejos e as curiosidades. Distribuir balões pelos cachopos e vinho pelos velhos. Acenar a quem passa. Enfiar o cortejo no metro com tudo o que isso implica.
Sair discretamente numa paragem e vê-los seguir viagem. Ir para o trabalho, picar o ponto e não pensar mais nisso.

6 comentários:

  1. Obrigado pelo convite.
    Esse tema é vasto. Pode-se escrever o que se bem quer, sem ser ficar enfadonho ou se tornar prolixo. Veja bem: ACORDAR UM DIA e permanecer deitado, em decúbito dorsal, olhando os vincos e rabiscos no forro do quarto, adivinhando desenhos, figuras humanas e monstros de horror. Imaginar anjos colhendo flores. Sonhar acordado e, quiça, voltar a dormir.

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  2. Hi, esqueci de dizer que vou adicionar nos meus favoritos. Boas leituras e escritas.

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  3. Sobretudo cada um tem os seus próprios acordares, passados e futuros, reais e imaginários. Obrigado pelo contributo.

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  4. Olá Nuno!
    Vim ter ao teu blog através de outros blogs de "tugas" em diversas cidades do mundo. Parabéns!Escreves muitíssimo bem e as imagens, ou melhor os desenhos, são muito bonitos. Está um blog harmonioso e bonito.
    Vou passar a acompanhar os posts.

    Fica bem, Nuno!
    Bj*
    Margarida

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  5. Vontades

    Há dias que tudo queremos
    Há dias que nada queremos

    Mas a criatividade ajuda na fuga.

    Um abraço levarteano,

    Kardo Bestilo

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