Regresso às mãos, a isto, a mim
Escrevo lentamente, antigo das
ideias
Cansado de sentir coisas absurdas
É sempre absurda a coisa que se sente
Imaginada por nenhuma mão
Andamos todos a amar para dentro
A fazer dos ventres coração
A comer dos dias, a comer os dias
De vez em quando alguém morre
De vez em quando música ou vento
E brota uma flor negra no peito
Apenas flor, doente flor do peito
"Cansado de sentir coisas absurdas"...
ResponderEliminarNão estivesse aqui já escrito e diria que era meu, hoje!
Lídia