O tempo é velho, a noite é
velha também, o verbo gasto
de estarmos aqui antes de tudo
Esta mão tem anos e dedos e eu
não sei o que tocou nem de quem
foi a mão que me segura o braço
Os nossos corpos vieram cumprir
danças e sede e martírios doidos
As nossas pernas caminhos de
lonjura que os olhos não
vêem, não podem, não
sabem como medir
Caro Nuno;
ResponderEliminarCada destino tem a sua lonjura; a nós compete-nos percorrer o seu caminho, que não é naturalmente igual para todos; para muitos de nós ele está cheio de escolhos e, nessa altura, ansiamos que a "tal mão" nos "segure o braço".
Gostei do seu poema.
Um abraço.
ai, morri!
ResponderEliminardoeu, doeu
vem no meu blog de verdade, este eu compartilho
http://walkyria-suleiman.blogspot.com/
Estou, simplesmente, chocado. Afinal, é tudo o que eu queria dizer, há tanto tempo, desta mesma maneira e nunca consegui. Nuno, que me resta dizer: parabéns? bravo? maravilhoso?
ResponderEliminarDigo tudo isto e me calo. Para reler tua poesia. Nilhares de vezes.
Rangel
http://almatua.blogspot.com