Que momento é este
em que tu de um lado
e eu de outro, daqui
te vejo e me sossego
Vamos e vimos de tanto
lugar, abrigados num verbo
único que é segredo nosso
Somos bichos de ser assim
braços brancos onde a luz
que venha há-de poisar
Temos curvas dóceis de sono
e um desenho de pernas ocas
onde cabe tudo, até amor
Caro Nuno;
ResponderEliminarObrigado pelo convite para seguir o seu "acordarumdia". Pelo que já li, segui-lo-hei certamente.
Quanto a este poema, apenas uma palavra para defini-lo: NOTÁVEL.
Gostei imenso.
Um forte abraço.
doces e ternas manhãs...
ResponderEliminar