15.10.09

La Nave Va

Nunca se perde tudo, não é? Nunca se tem tudo não é?

Guarda, guarda quanto sto bene... adesso senza un braccio, senza cuore, senza un perché, cosi leggero, leggero...

O silêncio é grande calado em muitas línguas, parece escolha, um modo de não ser nada em lado nenhum.

La vita è sempre da un’altra parte, dopo l’angolo, dopo domani, dopo di me.

Nada de tragédias moço, não é assim que as coisas são? Os cacos são mais resistentes do que o prato, os santos que ajudam, a entropia aos pinotes.

Um homem sai à rua com uma manga vazia e há quem tenha pena do maneta, assim tão novo, assim coitado. Ninguém se lembra de chorar o braço que ficou em casa em manguitos sem fim. O pior de tudo é ainda aquela comichão no sovaco.

La nave va, venite, venite che partiamo verso un giorno migliore.

De toute façon, d’ici on peut bien imaginer la mer.

3 comentários:

 
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