5.10.09

Cadernos de Perda

O deixado cai num poço que lhe pertence, um poço com nome.
Quem deixou fica lá longe à tona, à altura do mundo.
O deixado faz-se ridículo, esbraceja e grita como um boneco.
No olhar estrangeiro de quem deixou não há luz nem há já nada.

A pena é também distância, como a dor e duas pessoas.

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