As coisas mais belas passavam-lhe ao lado e ele assobiava para dentro e pensava em mistérios. Ele não via as coisas belas. Importa dizer que ele não as ignorava porque fosse cego (embora o fosse), também não era por estar embriagado (embora estivesse embriagado). Fazia-o porque a beleza dessas coisas belas pertencia a outros, à natureza, a todos. Os seus pequenos mistérios incompletos e mal desenhados eram só dele e estavam destinados a ser esquecidos.
Talvez com benevolência, talvez com um outro sentimento frágil, mas qualquer um poderia perceber que apesar de tudo ele não era parvo nenhum. Talvez um pouco... talvez, mas parvo não era.
Talvez com benevolência, talvez com um outro sentimento frágil, mas qualquer um poderia perceber que apesar de tudo ele não era parvo nenhum. Talvez um pouco... talvez, mas parvo não era.
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