Conheceu-a por acaso no terminal de um aeroporto internacional. Ambos os voos estavam atrasados e acabaram por conversar durante algumas horas. Foi também por acaso que se voltaram a encontrar dois anos mais tarde num supermercado. Embalados pela coincidência foram tomar um café e descobriram que vinham ambos de terminar relações longas e dolorosas. Casaram passados alguns meses e foram até felizes e tiveram até dois filhos e uma casa nos subúrbios.
Foi por acaso que ela voltou ao mesmo aeroporto sete anos depois. Mais uma vez havia um atraso e um companheiro de infortúnio, também ele com o voo atrasado e uma vida que se havia tornado monótona. Por esta altura ela, que do acaso já conhecia as manhas, poupou-se à espera e logo ali ficou combinado um encontro para a semana seguinte.
Foi por acaso que ela voltou ao mesmo aeroporto sete anos depois. Mais uma vez havia um atraso e um companheiro de infortúnio, também ele com o voo atrasado e uma vida que se havia tornado monótona. Por esta altura ela, que do acaso já conhecia as manhas, poupou-se à espera e logo ali ficou combinado um encontro para a semana seguinte.
muito bom!
ResponderEliminareste texto está muito bom..o ficar em "aberto" leva-nos a tentar adivinhar o desenrolar.
ResponderEliminarparabéns!
Aqui também há micronarrativas:
ResponderEliminarhttp://www.revistasamizdat.com/
Gostei muito.
ResponderEliminarboas coisas, gostei... lerei com mais calma o que tens por aqui... abraço!
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